Semana corrida, poucas horas de sono de quarta pra quinta, jaca na sexta (nem me lembro agora o que fiz) sábado aniversário da Siva amada, nada de álcool e quase em casa, dentro de um taxi, um sujeito me enfia um revólver pela janela e troveja um "passa tudo! celular, carteira dinheiro, relógio, blá, blá, blá". Nunca tinha sido assaltado no trânsito. Como tinha mais gente no taxi, atendi prontamente à voz de comando do elemento e seu comparsa. Não tem outro jeito. Enfim, só pensava no trampo de tirar novos documentos, bloquear cartões e celular, ter que ir na agência do meu banco, o que não faço a uns três anos...E o boletim de ocorrência.
Ah, o boletim. Como ontem voltei pra casa preocupado com os cancelamentos e bloqueios possíveis, deixei o boletim pra hoje durante o dia. Cheguei na delegacia às 12h30. Não tinha viv'alma, dois gentis agentes me pediram para voltar mais tarde pq o escrivão estava num flagrante e tal. Blz. Fui dar meu rolê, almocei com o Márcio no Sujinho, fui pra casa e às cinco voltei na delegacia. Pra encurtar a estória, terminarei dizendo que acabei de chegar em casa SEM o B.O. Nunca vi um jogo de empurra tão absurdo quanto o que presenciei naquela delegacia. Ninguém muito a fim de fazer nada. Mesmo. Amanhã a ouvidoria de polícia do estado vai receber uma inspirada carta e um gentil telefonema desse que vos escreve. Tomara que valha alguma coisa. Anote aí também: www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/
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domingo, 23 de março de 2008
POLÍCIA PARA QUEM PRECISA
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domingo, 16 de março de 2008
JUGULAR

Diz que temos em média 60 mil pensamento por dia, ufa. Isso é mais do que Bollywood! Cinema na cabeça e nenhuma câmera na mão. Uma caneta, às vezes. É muito prazeroso e criativamente empolgante, fazer parte de uma história bem sucedida de cinema. Já postei aqui sobre o primeiro longa que fiz e, essa, foi uma experiência abençoada, pois eu estava muito a fim de fazer e toparia fazer de graça sem pestanejar. Esse tipo de "investimento" não é, no meu caso, uma postura oportunista mas uma disposição sincera de construir histórias junto.
Depois soube pelos bastidores de diversas "conversas" sobre a minha participação no projeto. Gente que fez questão que eu ficasse e gente que não apostou nada. Ainda bem que só soube disso depois do filme pronto e do meu trabalho ter calado a boca de quem achava que a minha participação era dispensável. Adoro não ter tido que entrar nesse tipo de discussão durante o processo, pois sei que ficaria muito brochado.
Anos mais tarde ouço de um produtor na correria de salvar o próprio rabo que um tal novo projeto era a minha cara e que ele estava em falta comigo, blá, blá, blá...Gente, é preciso entender uma coisa: produtores nunca acham verdadeiramente que estão em falta com você. Já o contrário é recorrente. Se você um dia topou fazer um trabalho pela metade do seu cachê - pq o cara é seu brother, vc acredita no projeto, etc - esqueça que algum dia esse tipo de produtor vai te chamar pra algum trabalho por mais que esse valor. Então, o que eu acho e pratico é: se eu quero fazer um projeto que me acrescente pessoalmente, eu faço feliz, se não, não dá pra negociar. Na verdade acho que o ideal seria sempre fazer projetos que a gente ama e ganhar o que cobramos por isso.
Tenho uma preguiça enorme de ver alguns amigos fazendo uma puta média com gente que realmente caga pra eles profissionalmente. Ultimamente o cinema virou isso. Um grande comercial de eletro-eletrõnicos. Um backstage de publicidade ruim. O profissional de cinema virou um atleta numa corrida de obstáculos. O ego dos produtores, dos diretores, dos fotógrafos. E é toda uma relação parasitória que me dá enjôo. Gente, vamos fazer cinema de amor? Vamos ser feliz?
Vai câmera!
Ação!
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