sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MOTO






"TO OLD TO BE A CHILD STAR
TO YOUNG TO TAKE LEADS..."






terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"ELE VOLTOU...

O boêmio voltou novamente
Saiu daqui tão contente
Porque razão quer voltar?"

Com doze anos nas costas eu tinha horror a Nelson Gonçalves. E minha minha mãe o punha a cantar a todo pulmões nas tardes mais enfadonhas de domingo...

Quem diria que anos mais tarde eu iria adorá-lo e levaria minha mãe de surpresa a um de seus últimos shows. Foi mágico. E ele com seu copo curto e pesado cheio de uísque. Mas bebia com discrição e até com um certo pudor atrás das cortinas laterais da sala Villa-Lobos no Teatro Nacional de Brasília.

Quem diria que eu estaria escrevendo este post. Nem eu mesmo. Acho que senti necessidade de justificar o porquê do trecho da música que ele interpretava tão bem. Também pelo meu pai que era um misto de Nelson Gonçalves e algum personnagem de seriado policial com seus Ray Bans de lentes verdes e aros dourados. Ninguém chegava perto destes óculos lá em casa...

Não sei porque escrevo esse post. Talvez só pra estar escrevendo mesmo e lembrando de coisas que vão surgindo no digitar das teclas deste meu Mac cambaleante. Eu sempre penso num título pras coisas que escrevo e aí vou seguindo o mote.

Tinha pensado que iria escrever sobre a minha volta a Brasília e minha volta de Brasília no último mês. Mas não. Vieram outras coisas...Vai ver estou virando alguma espécie de escriba psicográfico. Sei lá.

É o que tem pra hoje...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

OS NÓS

Não sou eu. Não. Não é o que fora. Pausa. Nó seco na garganta. Elixir de alguma boa vontade evapora volátil entre encostas rugosas. Era para ser mais. Era para ser maior que nós. Escrevo para não correr sem rumo sobre pés vacilantes. Escrevo porque ainda sobra algo em mim que quer dizer alguma coisa. Para mim mesmo, talvez. Só a neurolinguística fajuta de charlatões salva. Santificados sejam os achismos de toda espécie, os "mas eu pensei que", as urgências intolerantes e o comodismo fácil de achar que é sempre melhor poupar o outro de algum incômodo. O preço que se paga por isso é só um detalhe.

E não é por isso que a maravilhosa gente humana que vive como cães vai parar de se multiplicar. E sofrer por amor, por comida, por sexo, por dor de dente. É isso que torna a gente humano, afinal.

Parabéns.

Difícil é desatar os nós.