terça-feira, 7 de outubro de 2008

UKULELE, BABY


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TIC TAC TIC TAC

Um mês e pouco sem postar. Calendários não tiram férias, amigos. Nesse meio tempo, tempo e meio, andei ocupado buscando palha, lama e gravetos para o meu ninho. Ele tem se configurado a cada dia. Dele vou alçar outros vôos, vou buscar outras memórias. Em breve meu ninho estará pronto e quero receber todo mundo lá.

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Tem novo artigo meu na Junior 07 que acabou de chegar às bancas. Lê e me diz se é melhor eu tentar a carreira de cantor de karaokê.

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Trabalhando também no projeto de um bar novo de amigos antigos. Levante suas carcaças e apareça lá. Vocês vão ficar sabendo. Psssssiu.

P.U.E.D.O.E.S.P.E.R.A.R.M.A.S.Q.U.E.T.U.

O que é o tempo? Como o medimos diariamente sem a ajuda de relógios e marcadores automáticos? A cada segundo nos fragmentamos um pouco, partículas de nós já foram devoradas pela acidez do oxigênio, por ácaros famintos e anônimos e pelo tempo. Mas o tempo é uma linha, ele leva e traz, ele condena e absolve, ele oxida e aprimora o que somos, o que vivemos e os vestígios que deixamos na nossa desfragmentação ou por assim dizer, vida.

Ir aonde o tempo pudesse dar uma pequena folga, um slow motion, onde houvesse um buraco de fechadura onde qualquer um pudesse olhar tranquilamente relíquias da infância. Olhar com saudade coisas que viajaram no tempo e é bom poder ver de novo. Porque somos feitos do que realizamos no passado e do que planejamos para o futuro. E só conseguimos vislumbrar esse futuro com base nos vestígios que carregamos conosco. Pondo na estante coisas que fizeram parte de uma época importante para nós ou mesmo que não a tenhamos vivido. Elas nos inspiram e nos tensionam como a um estilingue. Recuar no tempo é um impulso para o futuro.

PARIS-BEIRUT


Amo esses vídeos...