terça-feira, 27 de maio de 2008

ESTA LUZ NUNCA SE APAGARÁ




Hoy te esperaré
en la esquina iluminada de mi calle. Oh ven
no puedo comprender
que nunca confesaras tu amor
aquella noche eterna. Daba igual.
Hoy te esperará
este reducto de marfil y de hueso que soy
me hiciste un gran favor
oh, nadie ha dado un paso por mí
yo era una luz enterrada con puñados de cal.
Y si estoy sólo esta vez, no es
casualidad
morir por ti sería un lento y bello final
y no regresarás a mi corazón
morir por ti sería un ambicioso final.
Hoy te esperaré.
Dime, dime a mí quién soy, qué soy
y en el oscuro soportal
señor, mi suerte al fin pudo cambiar
¿pero te extraña que exija de nuevo tu amor?
Hoy te esperaré
si dime, dime a mí quién soy, qué soy
y puedo comprender
que nunca confesaras tu error
aquella noche enferma. Era normal.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

NADA MAIS QUE A VERDADE


Quando era moleque e passava na banca, de longe já me vinha um certo frio na barriga e o pensamento "será que olho 'aquele' jornal?". É sério. Tinha medo, receio de ver gente morta. Mas a curiosidade sempre falava mais alto e eu acabava olhando as manchetes. Às vezes me arrependia...Imagens e chamadas fantásticas ficavam ecoando na minha cabeça na hora de dormir. Hoje penso que devia ser uma farra trabalhar no Notícias Populares e a diagramação eu amo. Achei essa imagem por acaso e, claro, tinha que por aqui.

terça-feira, 13 de maio de 2008

THE VOLUPTUOUS HORROR OF KAREN BLACK



Não vou ficar fazendo discursos artísticos nem dichavando minhas opiniões sobre a moça, só digo que adoro e divido aqui com quem ainda não viu a gata(?) em ação.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

D*FACE



Entrevista com o moço aqui http://www.fecalface.com/SF/index.php?option=com_content&task=view&id=1097&Itemid=92

LÁBIOS


E por falar em construção de atmosfera, a Boca no sábado foi um banho de ânimo numa noite friorenta. Maior alegria de ver os meninos de novo dividindo com os amigos seu universo tão particular e rico. Foi ótimo ver muita gente amiga junta e ficar horas sentado batendo papo, afiando a língua e, claro, dando muita risada. Clima bom, gente alegre, pista quente e música boa. E já eram umas oito da manhã...parecia que podíamos ficar até às duas da tarde. Que bom. A alegria voltou. Beijo na Boca!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

CAFEÍNA



«As ilusões», dizia-me o meu amigo, «talvez sejam em tão grande número quanto as relações dos homens entre si ou entre os homens e as coisas. E, quando a ilusão desaparece, ou seja, quando vemos o ser ou o fato tal como existe fora de nós, experimentamos um sentimento bizarro, metade dele complicado pela lástima da fantasia desaparecida, metade pela surpresa agradável diante da novidade, diante do facto real».

Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'

(.)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

ELA


Jenny Holzer partiu de Ohio para Nova York em 1977 e começou a colar lambes pro toda a cidade. Seu trabalho começou a instigar geral que passava pelo Brooklin, Soho, Meat District e via frases soltas, aparentemente sem sentido. Hoje ela é uma das minhas artistas preferidas. Ao lado de Barbara Kruger, ela faz da escrita, uma pungente forma de arte. Este trabalho dela é de uma série que ela fez pro Moma. São cartões postais de madeira. Você não imagina a luta que enfrentei pra conseguir este exemplar, Judith. Achei que o super-homem em cima ficou engraçado e assim está na minha casa. Adoro. Dê os seus pulos no Google/Youtube pra conhecer melhor o trampo da moça. Vale a pena.